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Análise: "América Latina e Caribe unidos contra violência "

Postado às 08h03 | 12 Mar 2025

Ney Lopes

Dezoito países da América Latina e do Caribe uniram forças para combater o crime organizado, uma ameaça crescente que põe em risco a estabilidade e a segurança da região. Com o apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), essa iniciativa, lançada em 12 de dezembro de 2024, busca abordar conjuntamente esse problema. As nações participantes incluem Argentina, Bahamas, Barbados, Belize, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Guatemala, Guiana, Honduras, Jamaica, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Suriname e Uruguai,

A inspiração vem da experiência vitoriosa de segurança pública em El Salvador. Essa nação centro-americana sofreu mudanças nos últimos anos. A principal razão dessas transformações é a pacificação do país, atingida com a chamada “guerra contra as gangues”

A principal razão dessas transformações é a pacificação do país, atingida com a chamada “guerra contra as gangues” A estratégia de combate reduziu os homicídios aos níveis mínimos históricos do país, mas também gerou milhares de denúncias de supostas violações de direitos humanos

A realidade é que a maioria dos salvadorenhos garante que vive com mais tranquilidade, sem sofrer extorsões e podendo circular por regiões que, antes, eram tomadas pelas gangues que aterrorizaram o país durante décadas. De janeiro a setembro do ano passado, El Salvador passou a ser o quarto país do mundo com maior aumento da chegada de turistas internacionais (35%) em comparação com 2019, segundo a Organização Mundial do Turismo.

As experiências de combate a a violência poderão transformar-se em laboratório para testagem de políticas públicas, que tragam mais tranquilidade às populações das América Latina e do Caribe.

Paz ainda distante na Síria

Após a queda de desde a queda de Bashar al-Assad, líder autoritário da Síria, esperava-se uma onde paz no país. Tal não vem ocorrendo. A Síria está no meio do seu pior derramamento de sangue desde a queda de Bashar al-Assad há três meses. O choque é entre "jihadista” (muçulmanos violentos) de alauítas, o grupo étnico de onde os Assad e muitos leais ao regime vieram.

Um alauíta na cidade de Jableh diz que ele e outros se esconderam em silêncio petrificado enquanto os jihadistas sunitas iam de porta em porta procurando pessoas para executar. Os combatentes incendiaram casas e mataram indiscriminadamente. Eles se filmaram usando máscaras e subindo nas costas de homens, fazendo-os latir como cães antes de matá-los a tiros. Situação insustentável.

Hoje na história

1913 – Camberra, futura capital da Austrália, é oficialmente criada e tem início a construção da nova cidade (Melbourne permanece temporariamente como capital até 1927).

1918 – Moscou torna-se novamente a capital da Rússia depois de São Petersburgo ter tido essa função por 215 anos.

1922 – Armênia, Geórgia e Azerbaijão formam a República Socialista Federativa Soviética Transcaucasiana.

1930 – Mahatma Gandhi lidera uma marcha popular em direção ao mar de pouco mais de 320 quilômetros conhecida como a Marcha do Sal desobedecendo as autoridades britânicas, em protesto ao monopólio britânico do sal.

1935 – É criada no Brasil a Aliança Nacional Libertadora, ou ANL, ampla frente de esquerda com o objetivo de combater o fascismo e o imperialismo e fazer oposição ao governo de Getúlio Vargas.

1945 – Anne Frank, menina alemã de religião judaica, morre no campo de extermínio nazista de Bergen-Belsen, sua adolescência e seu trágico destino ficaram mundialmente conhecidos graças a um diário pessoal encontrado no final da Segunda Guerra Mundial.

1947 – A Doutrina Truman é anunciada para buscar conter a expansão do comunismo junto aos chamados “elos frágeis” do sistema capitalista.

1994 – A Igreja Anglicana ordena sua primeira sacerdote feminina.

1999 – Três países do antigo Pacto de Varsóvia, a República Tcheca, Hungria e Polônia aderem a OTAN.

2000 – Em um gesto inédito, o papa João Paulo II pede o perdão de Deus pelos pecados da Igreja Católica cometidos através dos anos contra judeus, mulheres e minorias.

2013 – Inicia-se o conclave para a eleição do sucessor de Bento XVI, em decorrência da renúncia do então Sumo Pontífice em 28 de fevereiro de 2013.

 

 

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