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Análise: "Alemanha admite terceira dose da vacina"

Postado às 05h54 | 17 Mai 2021

Ney Lopes

Recentemente, analisei a hipótese levantada pelos desenvolvedores de vacinas contra Covid-19 da necessidade de reforço anual, ou de novas vacinas contra variantes preocupantes do coronavírus.

Agora, não se trata de opinião das farmacêuticas. Ontem, o governo alemão admitiu que venha a ser necessária no próximo ano uma terceira dose da vacina, tal como já haviam apontado alguns fabricantes.

O presidente da Comissão Permanente de Vacinação (Stiko) alemã, Thomas Mertens, avisou que as atuais vacinas contra a covid-19 "não serão as últimas.

"Em princípio, devemos preparar-nos para que, provavelmente, no próximo ano todos tenhamos de refrescar a nossa proteção imunológica".

No entanto, a Alemanha ainda não tomou qualquer decisão a esse respeito. Aguarda os estudos imunitários, que estão sendo efetuados na população já vacinada, embora já tenha sido constatado, que aparentemente, a imunidade dada pela vacina dura apenas cerca de seis meses.

O fato poderá exigir uma terceira dose, se surgirem variantes para as quais as vacinas sejam ineficazes.

As empresas farmacêuticas Pfizer e BioNTech, criadoras de uma das vacinas, anunciaram recentemente, que poderá ser necessária uma terceira dose da sua fórmula para fortalecer a imunidade.

A Alemanha acumulou desde o início da pandemia 3.593.434 casos de infeção (3.286.400 estão recuperados) e 86.096 mortes.

Diante dessas dúvidas, o mundo aguarda que a ciência encontre meios eficazes de imunizar as pessoas humanas, de forma a restabelecer a saúde pública e a paz no planeta.

 

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