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Análise: "Agosto: o mês de coisas boas e ruins"

Postado às 05h21 | 01 Ago 2023

Ney Lopes

Hoje começa o mês de agosto. Superstição, folclore e coincidências ajudaram a fazer desta época do ano um sinônimo de azar.  Entretanto, acontecimentos bons e ruins ocorrem durante todo ano. Para se afastar das superstições, o correto é viver agosto como se fosse qualquer outro do calendário

Lenda - O mito começou com os romanos, durante a Idade Antiga. Dizia-se que no mês de agosto um grande dragão cruzava o céu de Roma expelindo fogo. Já uma lenda cristã diz que 24 de agosto é o “Dia do Diabo”, data em que as portas do inferno estariam abertas.

Tragédias - A política é uma área que tem pavor de agosto. Em 24 de agosto de 1954 Getúlio Vargas cometeu suicídio. Em 25 de agosto de 1961, Jânio Quadros renunciou à presidência. Em 22 de agosto de 1976, Juscelino Kubitschek morreu em um acidente de carro.

História I- No mundo destacam-se alguns fatos históricos. O massacre de São Bartolomeu em 24 de agosto de 1572 em Paris, quando católicos incitados pelos reis da França que pretendiam manter a hegemonia de poder, atacaram os protestantes. O número de mortos foi estimado entre 5 e 30 mil.

História II- Em 14 de agosto de 1831 os poloneses foram derrotados pelos russos na Revolta de Varsóvia. Em 3 de agosto de 1932 Hitler assumiu o governo na Alemanha.  A bomba de urânio foi lançada dia 6 de agosto de 1945 sobre Hiroshima e três dias depois, em 9 de agosto, em Nagasaki, matando de imediato pelo menos 78 mil pessoas.

Fatos positivos - Há, entretanto, fatos positivos ocorridos em agosto. Para a Igreja Católica, o mês de agosto é mês vocacional voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios. Em 26 de agosto de 1789 foi aprovado o texto final da Declaração dos Direitos Humanos, durante a Revolução Francesa. No dia 08 de agosto de 1853, foi criada a Cruz Vermelha. A independência do Brasil foi reconhecida em agosto pelo rei de Portugal. Por essas razões, não se deve culpar o mês por todas as mazelas do mundo.

Olho aberto

Papa em Lisboa – Francisco chega amanhã, 2, a Lisboa e participará da Jornada Mundial da Juventude. Durante o percurso, do Estoril até ao centro histórico da vila, haverá um gigantesco mural coletivo com mais de 3,5 quilômetros e será o próprio Papa a dar-lhe a última pincelada. Na tarde do dia 6, deixa Portugal.

Canonização de Fátima - Os devotos de Fátima esperam que o Papa Francisco anuncie o processo de canonização da Irmã Lúcia, vidente de Fátima. O processo, com 15 mil páginas, seguiu para Roma em fevereiro de 2017.

Congresso - Câmara e Senado reabrem hoje os seus trabalhos, tudo depois de um recesso de duas semanas. As CPMI do 8 de janeiro e do MST ouvirá depoimentos explosivos. No plenário, as reformas tributária e administrativa.

STF – Após a reabertura, a pauta da Corte terá curso julgamentos sobre aborto e descriminalização das drogas.

Arábia Saudita - O Banco de Desenvolvimento do BRICS, presidido por Dilma Rousseff, negocia entrada da Arábia Saudita como seu nono membro. A medida fortaleceria opções de financiamento, já que o acionista fundador, a Rússia, está sob o regime de sanções.

Ucrânia - A Ucrânia irá passar a celebrar o Natal em 25 de dezembro, em vez de 07 de janeiro, como até agora, segundo uma lei sancionada pelo Presidente Volodymyr Zelensky, que permite aos ucranianos afastarem-se da "ideologia russa.

Ilegalidade - Arbitrária a divulgação do relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), apontando arrecadação de R$ 17,1 milhões pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2023, sem prova de ilícito. Cabe até indenização a ser paga pela União. O responsável pela divulgação poderá responder em juízo, se comprovado o dolo ou culpa.

Rei Charles III - O cacique Raoni Metuktire recebeu uma carta do rei britânico Charles III, que o considera como “impressionante exemplo" a ser seguido. O documento foi entregue pela Encarregada de Negócios da Embaixada do Reino Unido no Brasil, Melanie Hopkins.

Medo - Putin parece estar temeroso. Acaba de reforçar a sua segurança pessoal com militares de elite, tanques e aviões de guerra para se tornar “à prova de golpe de Estado”. Teme nova rebelião do tipo Grupo Wagner, ou de um golpe de Estado.

 

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