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Análise: "A “onda” que faz o comércio crescer"

Postado às 06h16 | 07 Jul 2020

Ney Lopes

O comércio eletrônico (e-commerce) veio para ficar. Trata-se da venda não-presencial feita através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, computadores, tabletes e smartphone.

Não se pense que será coisa de comércio americano, ou europeu.

Não.

Uma cidade vizinha a Natal – Fortaleza – já atinge 160% de vendas pelo comércio eletrônico. Em junho, as vendas somaram mais de R$ 180 milhões, crescimento de 163%, em relação a igual período em 2019 (R$ 68 milhões). Os comerciantes já se adaptam à nova forma de comercializar os seus produtos.

O mais impressionante é que as duas maiores empresas globais nessa área já estão de “olho” nos quase 10 milhões de consumidores do Estado do Ceará, segundo divulga o jornalista Egídio Serpa, em sua coluna.

A rede “Magalu”, 100% brasileira, já opera no seu Centro de Distribuição (CD) em Fortaleza. A multinacional “Amazon”, potência mundial que vende de tudo pela internet, instala a sua distribuição em cidade da “Grande Fortaleza”.

A consequência inevitável é que a partir do próximo ano, o comércio cearense estará totalmente adaptado a tais formas de venda. A informação é que os supermercados cearenses (e de outros estados, inclusive o RN) já operam no “e-commerce”, com entrega domiciliar.

O desafio é que os empresários, mesmo sofrendo os efeitos do vírus, terão que se se adaptar rapidamente ao ambiente virtual. O mercado “on line” alcança públicos diversificados. É uma nova realidade mundial, trazida pela epidemia. Recente pesquisa mostra que o faturamento do varejo digital brasileiro cresceu 56,8%, em relação ao mesmo período de 2019. O mais promissor é que o Nordeste foi a região brasileira que registrou proporcionalmente o maior aumento no faturamento do e-commerce.

Os comerciantes do Rio Grande do Norte não desejam ficar atrás nessa corrida por novos mercados, através do mercado eletrônico.

O poder público e entidades representativas terão que dar suporte para a implantação, o mais breve possível, da nova “onda” de negócios, que proporcionará substancial aumento de vendas no comércio potiguar.

 

 

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