Postado às 16h07 | 18 Jun 2020
Após alguns dias na corda bamba , o ministro da Educação , Abraham Weintraub, anúnciou nesta quinta-feira (18) pelo Twitter que deixará a pasta para ocupar um cargo no banco mundial. Ele assumiu a pasta em 9 de abril de 2019 e ficou 436 no cargo, após ter substituído o filósofo Ricardo Vélez Rodríguez.
O Ministério publicou no seu site oficial um balanço da sua gestão. Entre os cotados para substituí-lo estão o secretário de alfabetização da pasta, Carlos Nadalim, e o presidente da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes), Benedito Aguiar.
Weintraub vinha se tornando um dos principais pilares dos ânimos acirrados entre governo e Supremo Tribunal Federal (STF). Na reunião ministerial de 22 de abril que veio a público em razão do inquérito instaurado após as acusações do ex-ministro da Segurança Sergio Moro, Weintraub afirmou que, por ele, "botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF".
Por causa da declaração, ele passou a ser investigado no inquérito que apura disseminação de fake news e ataques aos ministros da corte.
O economista se reuniu no último domingo (14) com cerca de 15 manifestantes bolsonaristas que furaram o bloqueio na Esplanada dos Ministérios e permaneciam em um espaço em frente ao Ministério da Agricultura. Ainda que tenha evitado voltar a atacar o STF, sua participação no ato teria incomodado o Palácio do Planalto, por incitar mais guerra entre os Poderes. A manifestação ocorreu logo após o ataque ao prédio do STF com fogos de artifício.
O ministro postou um vídeo ao lado do presidente em suas redes sociais
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