Postado às 06h03 | 21 Dez 2021
Verdadeiro escárnio, a aprovação na Câmara dos Deputados do bilionário “pacote” de R$ 5,7 bilhões de reais destinado ao “Fundão”, para bancar as campanhas de 2022.
Agora, dependerá do Senado a confirmação para garantir os bolsos cheios de dinheiro dos partidos.
Além disso, emendas orçamentárias de valores altíssimos.
Dinheiro – O financiamento público deve existir.
Porém, com absoluta “parcimônia”, diante do quadro caótico instaurado com o alastramento do coronavírus.
Essa conjuntura exige ações urgentes para socorrer, principalmente aos mais pobres.
Injustificável - R$ 5,7 bilhões é uma cifra demasiada.
Cada centavo vale um milhão para salvar vidas.
A campanha de 2002, com menos recursos, poderia ser exemplar, na medida em que o eleitor votasse livremente, basicamente com os esclarecimentos advindos da propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV.
Sabe-se que a tecnologia tornou muito mais barata a realização de uma campanha.
Agravante – O mais grave é que o dinheiro será manipulado ao bel prazer das cúpulas partidárias, que usam para pagamento de salários astronômicos, marketings milionários e até aluguel de mansões, em Brasília.
Regra geral, quem não tem mandato, nada recebe.
São sempre "os mesmos", desde que "preferidos" dos dirigentes partidários.
Mesmo com mandatos, quando nâo têm essa preferência são também excluídos.
Há anos isso acontece.
E como a mudança depende dos partidos beneficiários, as maiorias se formam no Parlamento para evitá-las.
Até quando? É o caso de lembrar Cícero, o orador da República Romana: “até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência? ”
Reabertura – Fato relevante para a cultura potiguar a reabertura do Teatro Alberto Maranhão. Um patrimônio do nosso estado.
Objetivo – Lula ao aproximar-se de Alckmin busca interlocutor com grupos político e sociais mais distantes do partido.
Repete a estratégia usada com José Alencar. Porém, há reações contrárias em áreas radicais do PT.
Frente - A intenção de Lula é formar frente de apoio à sua candidatura, que poderá ir além de aliados tradicionais da centro esquerda, como o PSB, o PCdoB, o PV e talvez a Rede e o PSOL.
Reaproximação – Fala-se que o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e o presidente do DEM, ACM Neto, estão se reaproximando.
Lula – Em jantar, no último domingo, o ex-presidente Lula disse que não é ainda candidato a presidente. Negou convite a Alckmin para vice.
Mas fez um discurso exaltado em tom de campanha, falando sobre a necessidade de enfrentar a fome, o desemprego e o ódio.
STF - O ex-ministro Marco Aurélio Mello, que atuará como parecerista, declarou que o STF tem decidido no "vácuo deixado pelo Executivo".
Voto- O Datafolha constata, que 70% dos eleitores não alteram a sua intenção de voto, caso se confirme a aliança de Lula com Alckmin.
Idas e vindas – No seu estilo imprevisível, Bolsonaro declarou, que Mourão poderia continuar como seu vice em 2022.
Durante o mandato tem sido de tensões a convivência dos dois.
Paris- A Prefeitura de Paris confirmou que não haverá apresentações de fogos de artifício e shows no Réveillon da Champs Elysées.
O motivo é o risco de explosão de casos de Covid, por causa da variante Ômicron.
Dúvida - Na formação de federações partidárias há dúvida se todos os partidos serão obrigados a apoiar os mesmos candidatos a governador.
Podem fazer alianças regionais com partidos isolados?
O TSE dará orientação, mas só em fevereiro, depois do recesso.
Apoio - A tendência do ex-deputado Roberto Freire, presidente do Cidadania, é apoiar João Doria para presidente. Uma ala quer Sérgio Moro.
Gesto – O candidato derrotado à presidente do Chile cumprimentou o vitorioso.
Prova de civilidade política.