Postado às 04h14 | 15 Mar 2018
Desde a abertura da janela partidária, a Câmara dos Deputados vive um clima de leilão, estimulado pelos R$ 2,6 bilhões da soma dos fundos partidário e eleitoral, na primeira eleição financiada majoritariamente por recursos públicos.
Prossegue a vergonha nacional com o "troca troca" de partidos.
Deputados recebem dinheiro público para ingressar em novas siglas.
No período de 30 dias iniciado dia 8, em que é permitida a troca de partido, parlamentares com mais chances de atrair votos podem obter até R$ 2,5 milhões para a campanha.
O PR é o mais generoso na oferta.
Para garantir os acordos, deputados do PMDB estão exigindo que se registre em ata a oferta de R$ 1,5 milhão para que concorram de novo pelo partido.
No DEM, valores para campanhas de reeleição variam de R$ 1 milhão a R$ 1,5 milhão, e a legenda tem tabela de acordo com o comportamento dos deputados nas votações da Casa
Tudo isso acontece num a época que se fala de mudanças.
Será que haverão mesmo?
Só Deus e o povo podem responder.