Semana decisiva na eleição do RN: consolidação de nomes para governo e possibilidade de atual (ais) senador (es) disputar (em) outro mandato
Postado às 05h11 | 12 Mar 2018
O tempo corre!
Aproxima-se a data fatal de 7 de abril, quando terminará o prazo para a filiação partidária, de quem deseje disputar a eleição de outubro.
Dessa forma começa hoje, 12, uma semana decisiva para as definições partidárias e de rumos na política do RN.
Sábado próximo, o vice-governador Fábio Dantas assinará a ficha de filiação no PSB, o seu novo partido e habilita-se para a disputa do governo do estado.
O prefeito de Natal Carlos Eduardo já tem em mãos a pesquisa que contratou e a qualquer momento poderá revelar se é ou não candidato ao governo.
Diz-se que Carlos Eduardo tem “pesado e medido” a recente decisão do prefeito Luciano Cartaxo, de João Pessoa, que recuou na intenção de disputar o governo da Paraíba.
Um novo fator de preocupação para Carlos Eduardo surgiu nas últimas horas.
O prefeito de Salvador ACM Netto estaria vacilante, se renuncia ou não para disputar o governo da Bahia.
Embora bem avaliado na capital, ACM Netto sabe da incontestável força política do atual governador baiano no interior do estado.
Pelo sim, pelo não, ACM Netto pensa em continuar prefeito de Salvador.
Não fez, ainda, anuncio oficial de sua candidatura a governador.
Na disputa do senado começam a circular hipóteses de que um ou os dois atuais senadores pelo RN disputem a deputação federal e a deputação estadual.
Certamente, tudo é mera especulação.
Porém, que se fala nisso, se fala.
A causa seriam os resultados da última pesquisa da FM 98-CONSULT, revelando certo “estancamento” no potencial de crescimento eleitoral dos dois pretendentes à reeleição.
Outro ingrediente que poderá influir na política estadual é a candidatura de Flávio Rocha à presidência.
Afinal, é um conterrâneo, contra quem não pesa qualquer tipo de acusação e já exerceu mandatos eletivos pelo estado.
O seu nome na disputa nacional conduziria a uma solidariedade natural do RN.
Até hoje, o estado teve apenas um nome que disputou a vice-presidência da República e se tornou presidente, que foi Café Filho.
Uma dificuldade surgiria com o lançamento de Flávio Rocha, que é o apoio que ele vem recebendo de políticos-empresários ligados ao PSDB e, consequentemente, comprometidos com Alckmin.
Qual seria a opção desses aliados de Flávio Rocha?
Poderão mudar de legenda, até 7 de abril?
Uma incógnita.
Só resta aguardar os fatos....
