Sem rumo agrava-se o quadro de caos político e econômico no Rio Grande do Norte, com risco de nova greve de policiais
Postado às 04h08 | 16 Mar 2018
A cada dia mais difícil a administração do governador Robinson Faria pela absoluta escassez de recursos, dívidas acumuladas de fornecedores e funcionalismo em atraso.
TN publica hoje que as negociações empréstimos entre o estado e a União estão suspensas, por baixa capacidade de pagamento do erário.
Indagado, o governador rendeu-se e declarou que a solução depende da “boa vontade do governo federal”.
Ainda falar em boa vontade?
O governo federal vem claramente enrolando o RN.
Recentemente, em visita à Natal, o ministro da Fazenda disse com todas as letras, que iria ainda “estudar”, “analisar” um empréstimo no BNDES.
Tal resposta significa “levar com a barriga”!
Há projeções confiáveis de que o Estado chegará em dezembro deste ano com, no mínimo, quatro folhas de pagamento dos servidores em atraso.
Trocando em miúdos: há seis meses da eleição, o estado do Rio Grande do Norte agrava o caos financeiro, da segurança pública e da oferta de serviços essenciais à população.
Quadro, realmente aterrador e irreversível.
Como se não bastasse, o governador Robinson Faria está determinado a disputar a reeleição.
Com quase 90% de rejeição popular, a sua presença no pleito, com certeza, irá gerar insegurança e riscos de movimentos de protestos em cadeia.
Essa é a realidade político-administrativa, nua e crua, do Rio Grande do Norte.
Só não vê, quem não queira enxergar.
Para onde caminhamos?
Essa é a pergunta que preocupa quem tenha espírito público e se preocupe com o futuro do nosso querido Estado.