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Segundo aliados, Lula ‘desabou’ com a morte do neto, o mais duro golpe desde a prisão

Postado às 03h49 | 02 Mar 2019

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Ali onde eu chorei Lula desabou, nas palavras de aliados, quando recebeu a notícia da morte de Arthur, seu neto, nesta sexta (1º). Ainda na carceragem da PF, o petista, que era muito ligado ao menino, chorou aos soluços ao ouvir o relato da boca do chefe da custódia. Com a foto de Arthur que mantém na cela nas mãos, o ex-presidente repetia que a morte da criança contrariava a lógica da vida. Aliados demonstraram profunda preocupação. Este, avaliam, é o golpe mais duro já sofrido por ele desde a prisão.

Meu guri Em caráter excepcional, a direção da carceragem da PF permitiu a entrada de Gleisi Hoffmann, presidente do PT, na cela. Lula também foi autorizado a falar com os advogados. Arthur chegou a morar com o petista por um período e foi visitar o avô na cadeia por duas vezes.

À flor da pele O próprio Lula pediu que o PT desestimulasse atos políticos no velório do neto. Desta vez, houve extremo cuidado da defesa no encaminhamento do caso. Pela reação do ex-presidente à notícia, ninguém queria dar munição para que a solicitação de saída temporária fosse rejeitada.

Passou da conta Com quem falava, Lula repetia que, ao receber a visita inusitada do chefe da custódia, imaginou que algo teria acontecido a algum familiar, mas disse que jamais poderia projetar a morte do neto de sete anos.

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