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Saiba como dar gorjeta em hotéis nos Estados Unidos

Postado às 04h31 | 04 Fev 2020

Com as despesas do dia a dia (estacionamento, academia ou a famigerada taxa de resort) parecendo aumentar não só em quantidade como no valor, pode ser complicado sair distribuindo gorjetas durante a estada naquele hotel. Porém, segundo a especialista em etiqueta Karen Cleveland, viajar é um dos luxos da vida e é importante reconhecer os funcionários que o servem para que ela seja ainda mais prazerosa.

"Meu lema é o seguinte: se você tem condição de bancar o serviço, tem também de arcar com a gratificação", diz ela.

"Tem muito empregado que ganha salário mínimo, ou seja, qualquer dinheiro extra que entra acaba fazendo uma grande diferença na renda. Todo mundo sai ganhando com a generosidade nas gorjetas."

Erika Richter, diretora de comunicações da Sociedade Americana de Agentes de Viagem, recomenda a prática, mas também observa que "a gratificação é algo muito pessoal". "As quantias específicas devem ser ajustadas dependendo do serviço que se recebe, o local e o tipo de hotel em que se está hospedado", completa.

Aqui vão algumas sugestões dadas por viajantes frequentes, Karen Cleveland e a Sociedade Americana de Agentes de Viagem.

Chegando lá e se situando

Serviço de transfer: vai pegar o shuttle no aeroporto ou do hotel para o centro? O valor de US$ 5 por pessoa para o motorista é suficiente. Se houver bagagem, acrescente mais alguns dólares.

Carregador: se você vai manter algumas malas no hotel antes e/ou depois da estada, ofereça alguns dólares por unidade quando as deixar e quando as retirar, como forma de agradecer a todos que o ajudaram.

Se o funcionário levar sua bagagem ao quarto, dê alguns dólares por mala ou um pouco mais se ele lhe oferecer informações sobre a cidade.

No quarto

Camareira: empurrar o carrinho pesado, lotado de produtos de limpeza e provisões, levantar colchões e se curvar para limpar banheiras e vasos sanitários talvez seja a atividade mais exigente do hotel no que se refere ao esforço físico. Segundo a Agência de Estatísticas do Trabalho, o salário médio da camareira é de US$ 25 mil ao ano.

Cleveland sugere deixar uma gratificação de US$ 5 por dia, ou "o preço de um café elaborado". As notas devem ser deixadas em um lugar óbvio – como a cama ou a mesa de cabeceira –, com uma nota dizendo a quem se destinam.

"Reconhecer o pessoal da limpeza é ainda mais importante porque suas funções não envolvem a cerimônia do serviço de restaurante ou o floreio do preparo do drinque atrás do balcão, o que torna esses empregados invisíveis", alerta ela.

Se você fizer uma festa no quarto ou estiver viajando com crianças pequenas (o que é sempre uma festa!), é bom pensar em deixar um pouco mais.

"Você deve deixar um dólar por dia por pessoa se houver mais de duas pessoas no quarto", aconselha Richter.

Se a estada for mais longa, deixe uma quantia diária em vez de uma na saída, assim você garante que a pessoa que limpar seu quarto a cada dia receberá por isso.

No saguão

Concierge: com a facilidade da internet, o concierge meio que deixou de ser a principal fonte de informações e recomendações dos hóspedes, mas ainda pode dar sugestões ótimas e fazer reservas em restaurantes menos disputados.

"É uma questão de conhecimento local, de levar em consideração as opiniões de outros hóspedes na hora das sugestões, mas fazer recomendações bem personalizadas", explica Richter.

Nesse caso, a gorjeta pode ser de US$ 5 ou um pouco mais pela ajuda, dependendo de quanto tempo ele passar com você. A gratificação não é necessária se o auxílio se limitar a um mapa e a algumas informações de como chegar a algum lugar.

Recepção: se os funcionários tiverem de destrinchar uma situação especialmente difícil para você ou lhe derem um quarto de categoria superior, faça uma resenha on-line elogiosa.

Uma observação sobre as gorjetas internacionais

A prática da gratificação varia muito de um país para outro. "Não custa nada fazer uma pesquisa antes da viagem; assim, quando chegar lá, você sabe que vai fazer algo apropriado", ensina Cleveland.

Uma boa dica nesse sentido é o guia de Brooke Porter Katz no site de viagens The Points Guy. (Globo)

 

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