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Repórter que sempre fui: ”onde trabalhei”. (II)

Postado às 05h36 | 17 Fev 2024

Sempre considero, que o jornalismo se resume ao conceito e ao trabalho do “repórter”. Há várias outras ramificações na profissão, porém é o repórter que possui o discernimento para mostrar as múltiplas facetas de uma notícia. Ele dá vida à informação; analisa em minucias; conta histórias com singularidades diferentes. Conclui-se que, somente o cérebro humano, e não os recursos cibernéticos, conseguem alcançar esses objetivos.

O repórter descobre o que existe por “trás da notícia”. Atualmente é possível transmitir uma informação com maior rapidez, proporcionando acesso, através das mídias digitais. A propósito de mídias digitais, elas têm o diferencial de serem instantâneas. Isso não quer dizer, que a informação televisada, escrita ou auditiva tenha sido substituída. Ainda predomina a descoberta minudente do fato pelo repórter, em seus detalhes, garantindo a sobrevida dos meios tradicionais de comunicação e o interesse permanente do público.

Quando destaco a importância do repórter é por ter tentado ser no jornalismo, basicamente um repórter. Ainda hoje, faço essa tentativa, mesmo sem frequentar as redações diárias. Escrevo diariamente, seguindo a máxima “informação com opinião”. Busco “o fato do dia” para analisá-lo, sem a pretensão de ser o dono da verdade. Acordo em “hora de vaqueiro” e tento disponibilizar informações atualizadas e interpretadas.

Permitam-me que narre alguns fatos curiosos, ocorridos na minha vida de repórter. Comecei aos 14 anos de idade, na Tribuna do Norte, numa oportunidade que me foi dada pelo Honrado Jornalista Waldemar Araújo, de saudosa memória. Guardo o primeiro texto publicado, no dia 11 de fevereiro de 1960, num espaço que tinha o título UM FATO EM FOCO.

Depois da Tribuna do Norte, vieram períodos sucessivos como repórter, o que me ajudou a custear os estudos na Faculdade de Direito, em Recife e em Natal, onde conclui o curso.

Passei por vários órgãos da imprensa: ORDEM (jornal católico semanal), Diário de Natal, O POTI, Diário de Pernambuco (inclusive correspondente no RN), Jornal do Comércio do Recife (como repórter especial), Folha de SP (sucursal Nordeste em Recife e correspondente no RN, por vários anos), Jornal do Brasil (sucursal do Nordeste), Assessoria de Imprensa da SUDENE, revista o CRUZEIRO (muita famosa nos anos 60), colaborador da revista Brasília em Dia, editada em Brasília; Gazeta do Oeste; Revista RN Econômico, Jornal de Hoje em Natal e, atualmente, articulista semanal do Portal DIÁRIO DO PODER, editado em Brasília pelo jornalista Cláudio Humberto; “Agora RN” e “Jornal de Fato”.

Uma experiência singular foi trabalhar na improvisada redação do jornal A ORDEM e da rádio rural, que funcionavam na rua Açu, em Natal, em meio a construção da atual Catedral de Natal. Mesmo assim, nunca perdi a mania de perseguir o “furo” jornalístico, com o objetivo de informar ao público fatos desconhecidos e omissos nas notícias divulgadas.

 

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