Postado às 05h42 | 15 Nov 2019
Mônica Bergamo
O PSL está dividido com respeito às medidas a serem tomadas em relação aos deputados aliados de Jair Bolsonaro. Uma parte da direção do partido defende a expulsão pura e simples deles. A outra prefere a suspensão.
A expulsão poderia gerar um debate no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre a possibilidade de os deputados rechaçados entrarem em outro partido.
Já a suspensão os transformaria em "zumbis", na palavra de um dirigente. Eles permaneceriam na legenda, mas sem poder desenvolver nenhuma atividade de destaque no Parlamento.
Os processos começam a ser analisados pelo conselho de ética do PSL no dia 19. Até 17 parlamentares, federais e estaduais, poderão sofrer alguma punição. Entre eles, Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.