Postado às 05h15 | 15 Mai 2018
Como participante do “leilão” de apoios eleitorais, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) ouve PT e PDT para coligar-se na corrida presidencial, causando apreensões no cenário eleitoral do RN.
No Estado, Fábio Dantas (PSB) insiste em ser candidato a governador.
Está em plena campanha e o seu maior “trunfo” é cooptar o PSDB, que se auto anuncia como a “noiva cobiçada” da eleição potiguar em 2018.
Já Carlos Eduardo, igualmente em campanha, coloca o seu nome desde o início, em função do PDT e da candidatura de Ciro Gomes.
Nunca negou isso.
O cenário indica que, se o PSB aliar-se ao PT, Fábio Dantas voltará às suas origens de militar em partido tipicamente da esquerda, já que é egresso do PCdoB.
O primeiro efeito seria facilitar a ida do PSDB para o “colo” de Robinson Faria (apoio direto ou indireto), já que os tucanos não admitem aliança com petistas.
Restará saber como serão distribuídas as candidaturas no casamento de socialistas e petistas potiguares.
Fátima Bezerra manteria a candidatura e Fábio Dantas disputaria o Senado com Zenaide Maia?
Ou Fátima sai e apoia Fábio para o governo do Estado, em troca de fortalecer a chapa proporcional da coligação?
Na hipótese do PSB coligar-se com o PDT, apoiando Ciro Gomes, o imbróglio ficaria mais difícil de ser descascado.
O PDT já tem candidatos a governador e a senador.
Qual seria, então, o destino de Fábio Dantas.
Enquanto as cúpulas de PSB e PDT conversam em Brasília, no Rio Grande do Norte muitos candidatos perdem o sono, com o abacaxi futuro que terão de descascar e as dificuldades que surgirão..