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Os palanques no RN, em 2018, se transformarão em verdadeira “salada russa”, na defesa de candidatos à Presidente da República

Postado às 06h23 | 18 Mar 2018

Do editor

Um curioso dilema a analisar é sobre qual será o discurso e os palanques eleitorais dos candidatos a Presidente da República, no Rio Grande do Norte.

Antecipa-se uma verdadeira “salada russa”, na qual se torna impossível ponderar coerência ideológica, ou propostas.

Sabe-se que essa escolha do nome presidencial é decisiva para o governador que ganhar a eleição no Estado.

Diante do caos atual, bom diálogo e acesso ao novo Presidente da República colocam-se como fundamentais para o vitorioso na disputa do governo estadual.

O quadro eleitoral, entretanto, mostra mais antagonismos e dificuldades, do que unidade do discurso de apoio a um presidenciável.

Senão vejamos.

Carlos Eduardo não se afastará do compromisso com Ciro Gomes (PDT), um nome que vem crescendo, sobretudo no nordeste.

No seu palanque – se forem realmente candidatos ao senado – Garibaldi apoiará o candidato do PMDB, que poderá ser Meirelles e José Agripino, a candidatura de Rodrigo Maia (DEM).

Fábio Dantas não sabe, ainda, quem os “socialistas” apoiarão, que poderá ser um nome mais a esquerda, após o rompimento em SP com Alckmin.

No palanque de Fábio está o seu familiar Rogério Marinho, em proselitismo para o tucano Geraldo Alckmin.

Resta, ainda, saber quais candidatos serão defendidos pelos candidatos de Fábio a vice-governador e senadores.

Fátima Bezerra não se afasta de Lula, cujas chances de ser candidato aproximam-se de zero.

Quem substituirá Lula, na preferencia de Fátima?

E Zenaide Maia, do palanque de Fátima?

Ela tem o seu irmão, João Maia, candidato a deputado federal e presidindo um partido (PR), que adotará um candidato à presidente?

Nesse caso, Zenaide marchará com Fátima, mesmo sem ter antecedentes de esquerda, ou optará pelo nome indicado pelo irmão João Maia?

E se Flávio Rocha for mesmo candidato a presidente da república?

Como ficarão alguns dos seus amigos tradicionais no RN, como as famílias Alves e Maia?

Será que o eleitor potiguar “penderá” para não negar o voto a um conterrâneo, que aspira chegar ao Planalto?

Haverá mobilização da opinião pública potiguar em favor de Flávio Rocha, desgastando quem peça voto para outro nome?

A conclusão é que a defesa de candidatos à presidente da república no RN terá horizontes confusos e sombrios.

Não será um céu de brigadeiro!

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