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Ordem no Governo Bolsonaro é calar sobre Lula

Postado às 05h18 | 09 Nov 2019

El País

No Palácio do Planalto, a ordem era de silêncio total sobre a decisão do STF e sobre a libertação de Lula. O presidente Bolsonaro (PSL) não se manifestou e determinou que seus ministros e assessores diretos não o fizessem para não dar combustível para os seus opositores o criticarem.

A única sinalização indireta feita pelo presidente foi um elogio que ele fez ao ministro da Justiça, Sergio Moro, durante uma cerimônia em Brasília. Disse Bolsonaro ao relatar um episódio em que os dois se encontraram ocasionalmente em um aeroporto em 2017: “Ele estava cumprindo com a sua missão, se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui. Então, em parte, o que acontece na política do Brasil devemos a Sergio Moro. Se for comparar com uma corrente, talvez [ele seja] o elo mais forte dessa corrente”.

Moro foi o magistrado de primeira instância que condenou Lula por corrupção e lavagem de dinheiro. Foi o primeiro passo para torná-lo ficha suja, o que ocorreu com a condenação em segunda instância, e impedir o petista de concorrer nas eleições do ano passado.

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