Notícias

O que dizem os jornais sobre a "noite" de votação da Reforma da Previdência

Postado às 07h08 | 10 Jul 2019

GLOBO

Na última hora, pressões de deputados, pela liberação de emendas, de governadores e prefeitos, e até do presidente Jair Bolsonaro, que defendeu regra especial de aposentadoria para policiais federais e agentes de segurança, tornaram difícil manter o cronograma de votação da reforma da Previdência.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), abriu a sessão às 20h50m, sem acordo com os partidos de oposição, que mantiveram a disposição de obstruir a votação, prolongando a discussão madrugada adentro

ESTADO DE SÃO PAULO

Depois de um dia de discussões e de pressões pela alteração do texto, a Câmara deve votar hoje o projeto de reforma da Previdência. O presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ) concordou com uma nova forma para o cálculo do benefício para as mulheres.

Agentes de segurança pública, professores e procuradores do MP, por meio da procuradora- geral da República, Raquel Dodge, ainda tentavam abrandar as regras estipuladas para essas categorias. Às 22h30, o plenário da Câmara rejeitou por 331 votos a 117 um requerimento para retirar a Previdência da pauta. O número indica que há mais votos que os 308 necessários para a aprovação de uma proposta de emenda à Constituição (PEC).

Pelo Placar da Previdência elaborado pelo Estado, havia ontem 298 votos favoráveis à proposta. O número de votos contrários era de 117 e 24 parlamentares se disseram indecisos. Outros 65 deputados não quiseram responder. Apenas sete parlamentares não foram encontrados pela reportagem.

FOLHA

Apesar de o governo ter estimulado o toma lá dá cá, partidos na Câmara ampliaram alista de exigências ao Planalto para votar a reforma da Previdência. A tramitação ficou travada durante to d a a terça (9), data marcada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para começar a análise do projeto.

Para ganhar apoio de 308 dos 513 deputados, necessários para aprovar o texto, o governo Jair Bolsonaro (PSL) ofertou um total de R$ 3 bilhões em novas emendas parlamentares. Isso se somou aos quase R$ 1 bilhão já liberados somente na segunda. O ritmo das liberações, obrigatórias, é ditado pelo governo.

Os deputados querem garantias de que a medida será executada e exigem um volume maior. Além disso, há negociações sobre o aumento de repasses de royalties a estados e municípios. Os líderes do centrão discutiram inclusive adiar a votação para a semana que vem. O governo quer ver a mudança nas aposentadorias votada em dois turnos até a quinta

Deixe sua Opinião