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No RN, “mexidas” das alianças no plano nacional poderão deslocar candidaturas de Fábio para o senado e Geraldo para o governo

Postado às 15h44 | 17 Mai 2018

Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB, tem conversado com vários partidos, buscando uma coligação, após a saída do ministro Joaquim Barbosa.

Já ocorreram encontros com as cúpulas do PT e PDT nos últimos dias.

Os socialistas admitem até uma possível aproximação com o pré-candidato Álvaro Dias.

Ao que se comenta aproxima-se o anúncio de quem contará com o apoio PSB.

Está praticamente certo que será o PT.

Os entendimentos avançaram nesta semana, a ponto de os dois lados considerarem a troca quase selada.

Conforme andar a carruagem, já poderá ser anunciado nas próximas semanas o apoio cruzado: PT apoia Paulo Câmara em Pernambuco, e PSB vai de Fernando Pimentel em Minas.

Definida essa posição, o quadro político do RN certamente sofrerá alteração.

O mais provável é que o pré-candidato Fábio Dantas dispute uma vaga no senado, em dobradinha com a deputada Zenaide Maia, ambos apoiando a senadora Fátima Bezerra para o governo.

Nesse cenário já há quem admita o lançamento no PSDB da candidatura de Geraldo Melo ao governo do estado e não mais ao senado.

Essa hipótese, entretanto, para a maioria dos analistas políticos, é mera “cortina de fumaça”.

Os tucanos do RN não teriam a ousadia de enfrentarem uma disputada governamental, sobretudo com o nome sendo o do ex-governador Geraldo Melo.

As razões são comentadas nos bastidores.

A estratégia seria (a) intimidar Carlos Eduardo e obterem mais vantagens numa possível coligação majoritária e/ou (b) forçarem o governador Robinson Faria a abrir as porteiras do poder para o partido, em troca da desistência de Geraldo para governador, que, ao final, iria disputar uma vaga no senado, na companhia do atual governador colocado na cabeça da chapa à reeleição.

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