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Ministros do TSE não acreditam na criação do partido de Bolsonaro

Postado às 04h28 | 16 Nov 2019

Bela Megale

Anunciado nesta semana por Jair Bolsonaro, o partido Aliança pelo Brasil deve enfrentar um caminho tortuoso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até virar realidade. Pelo menos é essa a expectativa dos ministros da Corte.

Magistrados avaliam que a ideia de colher assinaturas por meio de um aplicativo de celular é complexa para ser operacionalizada, já que cada uma delas teria que ter um certificado digital. A nova legenda precisa angariar 491 mil assinaturas em nove Estados para ser homologada no TSE. O apoio tem que ser coletado em, no máximo, dois anos.

Além disso, os ministros avaliam que a chance da sigla de Bolsonaro levar o dinheiro do fundo partidário que hoje pertence ao PSL é remota, já que não há precedente como esse no TSE. Em 2019, o PSL acumula um fundo de R$ 110 milhões e a expectativa é que esse montante salte para mais de R$ 400 milhões em 2020.Bela Megale

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