Postado às 04h46 | 21 Mai 2018
Dos R$ 2,3 bilhões dos fundos eleitoral e partidário disponíveis para os partidos usarem nas eleições, R$ 850 milhões, mais de um terço, ficarão nas mãos de MDB, PT e PSDB.
Legendas do chamado centrão já somam R$ 600 milhões e podem negociar seus cacifes.
Presidentes das siglas devem privilegiar candidatos à reeleição, o que dificulta a renovação da política.
Pouco (ou nada) se pode esperar da eleição de 2018.
Ela está contaminada pelo fisiologismo dos "donos de partido" e "deputados e senadores" , que fizeram legislação para garantir a volta dos que atualmente têm mandatos.
É lastimável que esse seja o quadro, numa hora em que o país necessita tanto de um Congresso competente e de executivos honestos e criativos.
Estado de hoje, 21, divulga que sspecialistas preveem o menor índice de renovação política da história do País nas próximas eleições, contrariando a disposição do eleitor de votar no novo.
Falta de verbas para quem tenha mandato, ausência de outsiders e menos tempo de propaganda gratuit em tempo super curto concentram esforços em nomes conhecidos.
A chance está para os atuais detentores de mandatos.
Os movimentos de renovação já refazem previsões, diante do fracasso iminente.