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Maioria aprova protestos contra cortes na Educação

Postado às 16h34 | 20 Mai 2019

No último dia 15 de maio o presidente Jair Bolsonaro enfrentou o primeiro protesto popular contra seu governo. Reagiu chamando os manifestantes que foram às ruas protestar contras os cortes na Educação de “idiotas úteis” e tentou circunscrever a insatisfação a grupos manobrados pela esquerda. Pesquisa feita para o BR18 pelo Ideia Big Data mostra que não é essa a percepção da maioria da sociedade. De acordo levantamento feito pelo telefone, 58% dos entrevistados concordaram com a mobilização, contra 48% que discordaram. A mesma fatia (58%) discordou da afirmação de que “o contingenciamento na Educação pelo governo de Jair Bolsonaro segue critérios técnicos, e não ideológicos”.

A maioria (61%), no entanto, não acredita que o contingenciamento coloque em xeque a universidade pública – algo com que apenas 39% dos ouvidos concordam. Sinal de que, se tivesse comunicado melhor a necessidade e o critério dos cortes, o governo teria colhido menos desgaste. Para o cientista social Danilo Cersosimo, do Ideia Big Data, “em virtude de necessidades mais urgentes, Educação não é um tema prioritário na agenda do brasileiro, mas pode acabar funcionando como um elo de aglutinação da população que se encontra dividida nos últimos anos”. O levantamento foi feito entre os dias 15 e 16 de maio com 1.500 pessoas. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

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