Postado às 03h55 | 10 Out 2018
Jornalista César Santos, do Jornal de Fato, Mossoró, comenta o desempenho eleitoral no primeiro turno do grupo "Rosado", liderado pela prefeita de Mossoró, RN, Rosalba Ciarlini.
O grupo político-familiar Rosado saiu menor do que quando entrou na disputa eleitoral de 2018. O resultado das urnas reduziu a sua força eleitoral, com a não reeleição do deputado federal Beto (PP) e da deputada estadual Larissa Rosado (PSDB). Ambos apoiados pela prefeita Rosalba Ciarlini (PP), tida a vista como a maior eleitora de Mossoró.
O desempenho sofrível, no entanto, ganhou uma oportunidade. O grupo Rosado tem o segundo turno para tentar mudar o panorama. Uma vitória da chapa Carlos Eduardo/Kadu devolve, em parte, o poderio político-eleitoral de Rosalba.
Do contrário, o grupo terá que se refazer para enfrentar a batalha municipal de 2020. A sorte está lançada.
Há informação, não confirmada, de que o grupo político liderado pelo empresário Tião da Prest (também derrotado no último domingo) admite apoiar o candidato Carlos Eduardo no segundo turno.
Já teriam, inclusive, conversas em marcha.
Ao que se sabe, não haverá nenhuma oposição da prefeita Rosalba Ciarlini e do seu esposo deputado Carlos Augusto.
Claro. A essa altura do campeonato, o que interessa à Rosalba é que o seu filho Kadu Ciarlini se eleja vice-governador do estado.
E Tião da Prest ajudaria muito.