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Indícios são de que nada mudará em Cuba com a posse do novo Presidente

Postado às 05h13 | 23 Abr 2018

Berta Soler crê que nada mudará em Cuba. Foto: REUTERS/Enrique De La Osa

Pelo menos nove integrantes do grupo opositor Damas de Branco foram presas e impedidas de realizar sua tradicional marcha, no primeiro domingo após a posse do novo presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel.

Entre as detidas está Berta Soler, líder do movimento que luta pela libertação dos mais de 80 presos políticos e a mudança do “regime totalitário” na ilha.

Segundo disse ao Diario de Cuba o ex-preso político Ángel Moya, marido de Berta, somente cinco das Damas de Branco conseguiram sair à rua e ir à missa para se manifestar.

Há mais de 13 anos as Damas de Branco desfilam todos os domingos em Havana exigindo a libertação de todos os presos políticos e em diversas ocasiões foram detidas pelas autoridades.

A organização Damas de Branco surgiu em abril de 2003 em resposta à chamada Primavera Negra de Cuba, uma onda de repressão que acabou com 75 opositores presos e condenados a penas de até 30 anos de prisão.

 

 

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