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Governo tenta controlar PSL para não esvaziar reforma

Postado às 05h01 | 09 Jul 2019

A equipe econômica alertou o Planalto de que, se o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ceder às pressões de policiais, poderá haver uma nova onda de reivindicações e queda na economia prevista de R$ 933,9 bilhões em dez anos com a reforma da Previdência. Com 22 dos 54 deputados eleitos com a bandeira da segurança pública, o PSL deve entrar dividido na votação prevista para esta semana na Câmara.

Com a proposta de aumento da taxação dos bancos, o ganho total previsto no texto sobe para R$ 987,5 bilhões.

O argumento da área econômica é de que o PSL tem de dar o exemplo. Ontem, o governo ofereceu aos policiais federais proposta de idade mínima de 52 anos (mulheres) e 53 anos (homens) com “pedágio” – tempo de trabalho extra para a aposentadoria – de 100% sobre o tempo que falta para a pessoa se aposentar com o último salário e reajustes da ativa

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