Postado às 04h14 | 15 Mai 2019
Sem verba para manter o Minha Casa Minha Vida, o governo federal estuda reduzir de 10% para 3% sua participação no subsídio de faixas do programa. Recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) seriam usados para repor essa diferença.
A diminuição da participação seria uma forma de destravar o programa e permitir novas contratações. No fim de abril, o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, anunciou que o governo teria recursos só até junho para manter seu funcionamento.
A redução da participação se daria nas faixas 1,5 e 2 do programa habitacional.
Pelas regras em vigor, os subsídios vão até R$ 47,5 mil nos imóveis da faixa 1,5, voltado p ara famílias com renda até R$ 2.600, e até R$ 29 mil na faixa 2, para as que têm renda até R$ 4.000.
Atualmente a maior parte dos incentivos já vem do orçamento do FGTS (90%). A fatia do Tesouro Nacional seria reduzida para 3%.
Com menos necessidade de aporte do governo, a ex-pectativa é a de que mais famílias possam ser atendidas pelo programa