Postado às 05h44 | 01 Mai 2018
A primeira comemoração do Dia do Trabalho após a reforma trabalhista será menor que em anos anteriores, sob efeito do fim da contribuição sindical obrigatória.
Só a festa organizada pela Força Sindical em São Paulo, que costuma reunir o maior público da data, perdeu R$ 500 mil em investimento – a média de gasto no evento era de R$ 2,5 milhões.
O número de carros sorteados diminuiu, assim como o palco que recebe artistas e políticos.
“Os sindicatos, que bancam parte da festa, estão sem condições financeiras”, disse o secretário- geral da Força, João Carlos Gonçalves.
A Central dos Sindicatos Brasileiros, que fez uma festa grandiosa no ano passado, não programou evento para hoje.
A CUT, que organiza atos mais modestos, vai focar seus eventos pelo Brasil na defesa do ex-presidente Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato.
Ato em Curitiba pedirá a liberdade do petista e reunirá as centrais sindicais pela primeira vez após 20 anos.