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Em desafio à “Lava Jato”, o governador Robinson Faria e o “filho” distribuem cargos públicos e dádivas para atraírem apoio eleitoral

Postado às 05h16 | 04 Mai 2018

Do editor

Há fatos curiosos no atual momento político do Rio Grande do Norte e do país acerca dos métodos usados pelos governos estadual e federal para aliciarem apoios, partidos, atraírem parlamentares para evitar impeachments etc....

No RN, o governador Robinson Faria e o seu filho deputado Fábio Faria vão às gargalhadas, quando se referem aos seus opositores.

Consideram todos incapazes e radicais, por resistirem às dádivas do governo estadual.

Auto intitulam-se como “altamente competentes”, por usarem métodos que dão resultado eleitoral imediato.

Fechados em gabinetes de ar condicionado traçam estratégias eleitorais e as executam a base da distribuição de cargos, dádivas e “outras coisas”, tudo custeado pelo dinheiro público.

Para isso buscam apoios dos “proprietários privados de siglas partidárias” (uma vergonha nacional), que se dispõem a manipular e negociar adesões.

Oferecem tempo de TV-rádio e impacto gerado na opinião pública, com a impressão de crescimento de candidaturas, com a do governador Robinson Faria à reeleição.

Os “mercadores de partidos” recebem, em troca, secretarias de estado, fundações, órgãos da administração indireta, com cargos e orçamentos.

Fazem indicações do bolso do colete e “zombam” de quem porventura discorde desses comportamentos.

Oh!Tempos. Oh! Mores.

Todos esses fatos políticos acontecem em plena Lava Jato, com a ausência, até agora, da tão propalada fiscalização anunciada por instituições conhecidas.

Nenhuma repressão é vista.

Céu de brigadeiro!

Enquanto isso, a verdade é que a cada dia se confirma que a eleição de 2018 poderá ser a do “faz de conta”.

Salvo, se realmente houver uma rebelião popular nas urnas.

A legislação e os métodos usados favorecem os atuais detentores de mandatos.

No plano federal não é diferente.

O Congresso Nacional aprovou uma legislação para garantir a volta dos “atuais”.

Vejam-se os escândalos que se consumam à luz do meio dia.

Nos primeiros quatro meses do ano passado, o Planalto liberou R$ 615,64 milhões em emendas parlamentares.

Este ano, já despencaram R$ 2 bilhões dos cofres.

E por quê?

Em ano eleitoral as excelências gostam de mostrar que trabalham e deputados e senadores se esforçam para comprovar discursos em suas bases eleitorais.

Uma ponte, uma grana para um programa de cultura, o início da construção de um viaduto ou o aceno para a obra na pracinha da cidade do interior servem para deixar, por exemplo, um deputado em evidência.

Afinal, para onde caminham o Rio Grande do Norte e o Brasil!

Para onde, meu Deus!!!!

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