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Cortes na educação e crise com militares impulsionaram rejeição a Bolsonaro

Postado às 05h35 | 11 Mai 2019

Mônica Bergamo

O novo aumento da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro, revelado na sexta-feira (10) pela pesquisa XP Ipespe, já havia sido detectado por especialistas que estudam o comportamento das pessoas nas redes sociais.

EM TRÂNSITO

A startup Arquimedes, que faz análise política com base nas redes e criou um índice de sentimento em relação ao governo, verificou que a base de apoio do presidente se mantém estável. Houve, no entanto, uma migração lenta, a partir de abril, de internautas que antes se posicionavam de forma neutra em relação à administração de Bolsonaro.

AO QUADRADO

Dois episódios teriam impulsionado o aumento da rejeição do governo nas redes, segundo os analistas da Arquimedes: a crise entre Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, e os militares e os cortes anunciados na educação.

PARA BAIXO

O ISA (Índice de Sentimento Arquimedes), criado pela startup, caiu de 48 pontos positivos, em janeiro, para 39 em maio. A queda se deu principalmente pela migração de internautas neutros para o grupo dos negativos.

BALANÇA 

Na pesquisa XP Ipespe, o índice de ótimo e bom do governo permaneceu estável em 35%, em comparação ao do mês de abril. Já o percentual de ruim e péssimo subiu de 26% para 31%, enquanto o grupo dos que consideravam o governo regular ou não opinavam caiu.

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