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Companhias cortam comida quente, fones de ouvido e cobertores de voos contra coronavírus

Postado às 05h43 | 30 Jan 2020

Agências internacionais

Passageiros de alguns voos da China terão que encarar uma nova rotina por conta do surto de coronavírus no país. Para frear a disseminação do vírus, medidas emergenciais vetaram itens de conforto, como comida quente, fones de ouvido, cobertores e jornais. As ações intensificam a tentativa das companhias aéreas de proteger a tripulação e os passageiros da nova doença que já deixou 170 mortos.

A China Airlines, com sede em Taiwan, território reinvidicado pelo governo chinês, informou que está solicitando aos passageiros que viagem com suas próprias garrafas de bebida. Itens reutilizáveis, por sua vez, serão trocados por descartáveis.

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A companhia deixou de servir refeições quentes na última segunda-feira e substituiu guardanapos de pano por lenços de papel. O fornecimento de cobertores, almofadas, toalhas, revistas e jornais também foi suspenso, enquanto fones de ouvido e bebidas só serão fornecidos quando requisitados.

Já a Cathay Pacific Airways, sediada em Hong Kong, região administrativa da China, anunciou nesta quarta-feira que toalhas quentes, cobertores e revistas não estão sendo fornecidos em voos com destino ou origem na China continental desde a última quinta-feira até segundo aviso.

A Thai Airways, com sede em Bangcoc, na Tailândia, passou a desinfetar o interior dos aviões em todos os voos da China e com destinos considerados de "alto risco". Outras empresas, como a Singapore Airlines, estão permitindo que a tripuçação use máscaras em viagens com destino à China. A American Airlines, por sua vez, tem disponibilizado toalhas capazes de desinfetar as mãos dos comissários de bordo em todos os voos em direção à nação asiática.

A crise também afeta a demanda das empresas aéreas e deve trazer impactos para a economia mundial, como alertou o presidente do Fed, o Banco Central dos Estados Unidos. A viagem de executivos à China também tem sido prejudicada.

Outras companhias adotaram uma medida ainda mais drástica: o cancelamento de voos. A British Airways e a indonésia Lion Air anunciaram também nesta quarta-feira que suspenderão todos os voos diretos para a China, seguindo o exemplo da alemã Lufthansa. A indiana IndiGo cancelou trajetos com destino às cidades chinesas de Chengdu e Honk Kong.

O temor por conta da A primeira a tomar medidas mais contundentes foi a United Airlines, que interrompeu 24 voos dos Estados Unidos com destino a Pequim, Hong Kong e Xangai por conta da queda de demanda.

 

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