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Bolsonaro é rejeitado pelos partidos por ser considerado candidato de "alto risco autoritário"

Postado às 07h53 | 19 Jul 2018

O pré-candidato Jair Bolsonaro sofreu novo revés em seus planos de formar chapa.

Depois da recusa do PR, ontem foi o PRP que rejeitou a indicação do general da reserva Augusto Heleno para ser seu vice, por inviabilizar alianças regionais.

Uma alternativa é a advogada Janaína Paschoal, do mesmo PSL de Bolsonaro.

Líder nas pesquisas de intenção de voto na ausência do ex-presidente Lula, condenado e preso na Operação Lava Jato, o pré-candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, enfrenta dificuldades para formar alianças.

Após ser rejeitado pelo PR do ex-deputado Valdemar Costa Neto e pelo nanico PRP em menos de 48 horas, ele se prepara para uma “campanha solo”, o que restringiria seu tempo de TV a apenas oito segundos por bloco.

A campanha ainda avalia uma aliança com o PRTB, que indicaria como vice o recém-filiado general da reserva Hamilton Mourão, mas o cenário mais provável, a poucos dias da convenção partidária, que será realizada no domingo, é que Bolsonaro forme uma “chapa pura”, com um político do próprio PSL.

O nome mais cotado é o da advogada Janaína Paschoal, uma das autoras do processo de impeachment contra Dilma Rousseff.

Analistas avaliam que, apesar dos bons números nas pesquisas, a campanha de Bolsonaro ainda é vista pelo sistema partidário como sendo de “alto risco autoritário”.

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