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Bolsonaro do leito do hospital insinua que poderá haver “intervenção” no Brasil

Postado às 04h47 | 25 Set 2018

Percebe-se claramente que o candidato Jair Bolsonaro está à procura de fatos que, na hipótese de sua derrota, justifiquem reações de todo o tipo, em nome da lisura, da democracia e da ética.

Primeiro, denunciou a lisura das urnas eletrônicas, com as quais ele e os filhos se elegem há mais de 20 anos.

Segundo, as insinuações de que por trás do atentado de Juiz de Fora estão seus adversários.

Ontem, 24, em entrevista no leito do hospital ,acusa o delegado da Polícia Federal que apura o atentado de que foi vítima.

O candidato chorou e disse ter convicção de que o agressor não agiu sozinho e declarou com todas as letras que o delegado age para abafar o caso.

Para Bolsonaro todos o perseguem.

A única hipótese que aceita é  aquela na qual ganhe a eleição, o que está se tornando cada dia mais difícil.

Fica a pergunta: o capitão age sozinho ou está mandando “recado” de possíveis intervenções, à margem da lei, no processo eleitoral?

Essa hipótese exclui, com certeza, as forças militares, cujos comandantes têm reafirmado compromisso com a democracia.

Tudo leva a crer que, se Bolsonaro conta com apoio militar para usar as dúvidas que levanta, em favor de uma ruptura institucional, serão vozes isoladas, sem respaldo nas instituições militares do país.

Queira Deus que sim!

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