Postado às 05h57 | 06 Mai 2018
Pai e filho gargalham para opositores.
Artigo de Ney Lopes, publicado no Portal Diário do Poder, editado em Brasília, DF - https://bit.ly/2FQKtM4
Os prognósticos generalizados na política nacional são de que o Congresso Nacional aprovou uma legislação eleitoral para garantir a volta dos “atuais” detentores de mandatos.
Vejam-se os escândalos, que se consumam à luz do meio dia.
Nos primeiros quatro meses do ano passado, o Planalto liberou R$615,64 milhões em emendas parlamentares.
Este ano, já se esparramaram mais de R$2 bilhões dos cofres públicos.
Qual o objetivo do governo da União, sendo cooptar parlamentares?
Em ano eleitoral, deputados e senadores esforçam-se para mostrar trabalho em suas bases eleitorais.
Tornaram-se rotinas no país, a distribuição de ambulâncias, carros de polícia, equipamentos odontológicos etc...
Aqui acolá um “dinheirinho” fácil, à título de ajuda na construção de posto de saúde, escola, ponte, enfim o meio de colocar o parlamentar em evidência e “engabelar” o eleitor.
Observe-se que é legítimo o titular de mandato eletivo liberar recursos, em favor de cidades e municípios.
Todavia, deveriam existir critérios pré-definidos, em relação a obras e setores considerados prioritários, onde fosse possível somar recursos e alcançar resultados definitivos, na solução de problemas coletivos.
Nos estados, onde os governadores buscam a reeleição a todo custo, o quadro é mais deplorável e criminoso.
Toma-se como exemplo, neste artigo, o Estado do Rio Grande do Norte.
Há fatos curiosos no atual momento político desse estado, acerca dos métodos usados para aliciamento de apoios, partidos, atraírem parlamentares para evitar impeachments e desaprovação de contas, já rejeitadas pelo Tribunal de Contas etc....
O governador Robinson Faria e o seu filho deputado federal Fábio Faria vão às gargalhadas, quando se referem aos seus opositores.
Ambos consideram incapazes e radicais, todos àqueles que resistem as dádivas oferecidas às claras pelo governo estadual.
Os dois “articuladores” (!!!???) auto intitulam-se como “altamente competentes”, por usarem métodos que, até agora, estão dando resultado imediato.
Fechados em gabinetes de ar condicionado traçam estratégias eleitorais e as executam a base da distribuição de cargos, dádivas e “outras coisas”, tudo custeado pelo dinheiro público.
Para isso buscam apoios dos “proprietários privados de siglas partidárias” (uma vergonha nacional), que se dispõem a manipular e negociar adesões.
Oferecem tempo de TV-rádio e impacto gerado na opinião pública, com a impressão de crescimento de candidaturas, com a do governador Robinson Faria à reeleição.
Os “mercadores de partidos” recebem, em troca, secretarias de estado, fundações, órgãos da administração indireta, com cargos e orçamentos.
Fazem indicações do bolso do colete e “zombam” de quem porventura discorde desses comportamentos.
Já são vários os exemplos concretos no Rio Grande do Norte desse tipo de cooptação, que cresce dia a dia.
Oh!Tempos. Oh! Mores.
Todos esses fatos políticos, nacionais e estaduais, acontecem em plena Lava Jato, com a ausência, até agora, da tão propalada fiscalização anunciada por instituições conhecidas.
No RN nenhuma repressão é vista, até agora.
Tudo corre “frouxo”.
Céu de brigadeiro!
O mais grave é que o andar da carruagem confirma a hipótese de que, a eleição de 2018 poderá ser a do “faz de conta” e uma das mais corruptas da história nacional.
Salvo, se realmente houver uma rebelião popular nas urnas.
No aguardo do desfecho final das urnas, resta a pergunta no ar: afinal, para onde caminham o Rio Grande do Norte e o Brasil!
Para onde, meu Deus!!!!
Para onde?