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Análise: "Hoje, 50 anos da revolução dos cravos"

Postado às 18h12 | 24 Abr 2024

Ney LOPES

Já passava da meia-noite do dia 25 de abril de 1974, em Lisboa, quando a canção Grândola, Vila Morena, do cantor e compositor português Zeca Afonso, foi transmitida pela Rádio Renascença.

Proibida pela ditadura que governava o país por sua alusão ao comunismo, era o sinal que civis e militares do Movimento das Forças Armadas (MFA) aguardavam para iniciar o levante que colocaria fim a 48 anos de ditadura fascista e a 13 anos de guerras coloniais em Portugal,

Começava a Revolução dos Cravos.

Foram cravos vermelhos que uma senhora distribuiu, em Lisboa, quando os militares tiraram os ditadores do governo.

Os soldados puseram os cravos na ponta das espingardas e não dispararam qualquer tiro.

Este evento histórico marcou o fim do regime ditatorial e o início de uma nova era de democracia e liberdade em Portugal.

Uma das primeiras medidas do novo governo português foi dar anistia geral a todos os prisioneiros políticos.

A Revolução dos Cravos veio poucos meses depois do golpe de Estado que depôs Salvador Allende (1908-1973) do governo do Chile, culminando com sua morte em 11 de setembro de 1973.

Um dos primeiros decretos-lei instituídos proclamava o 1º de maio como feriado nacional.

Portugal era dos raros países que não comemorava essa data.

Nesse ano, 1974, a efusão foi contagiosa, com manifestações populares em todo o país.

A Revolução dos Cravos, apoiada pela maioria da população portuguesa, abriu caminho para o fim das guerras coloniais e a independência de Angola, Moçambique Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Hoje, esses cinco países convivem com Lisboa e de forma conjunta comemorarão o 50º aniversário da Revolução dos Cravos

Um remédio cresce uma cidade

Kalundborg era uma pacata e pequena cidade da Dinamarca, com menos de 17 mil habitantes.

Há meio século abriga a fábrica de medicamentos Novo Nordisk. Atualmente é a mais importante do país. A explosão de crescimento começou com o anuncio de investimento de quase 9 bilhões de dólares na expansão das suas instalações, o maior investimento industrial feito por numa empresa da na Dinamarca

Esse investimento é para aumentar a produção de seus populares medicamentos para diabetes e perda de peso, o Ozempic e o Wegovy.

A Novo Nordisk planeja adicionar 1.250 empregos aos 4.500 funcionários existentes na fábrica de Kalundborg.

Uma rodovia está sendo ampliada; os investidores estão adquirindo casas e planeando novas construções; universidades começaram a oferecer cursos de biotecnologia para alimentar a Novo Nordisk e empresas próximas com trabalhadores quaficados.

A Novo Nordisk remodela a economia da Dinamarca. O país cresceu 1,9 por cento no ano passado, entre as mais rápidas da Europa e tudo graças à indústria farmacêutica, liderada pela Novo Nordisk.

Sem ele, a economia teria estagnado.

Quase toda a receita da Novo Nordisk é obtida no exterior, mais da metade somente nos Estados Unidos.

Os funcionários da Novo Nordisk representam apenas 1% da força de trabalho dinamarquesa – embora tenham representado 20% dos empregos criados no ano passado.

A impressionante expansão da Novo Nordisk coloca a cidade de Kalundborg como um dos pontos de referência atual na Dinamarca,

Estados Unidos poderão banir Tik Tok

O presidente Joe Biden sancionou lei que poderá forçar a controladora chinesa da TikTok a alienar a plataforma de compartilhamento de vídeos, aumentando as já tensas relações entre Washington e Pequim.

Também está definido para banir o TikTok das lojas de aplicativos, a menos que a plataforma seja vendida por seu proprietário ByteDance, com sede em Pequim.

A TikTok promete iniciar uma ação legal para bloquear a legislação, que prejudica os seus 170 milhões de usuários nos EUA

 

 

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