Postado às 08h23 | 20 Set 2018
Note-se como é difícil fazer política, dizendo que não é político e afastando-se da experiência e de quem tem vivência nessa atividade.
Amoedo é o exemplo.
Condena a política e faz política, ao mesmo tempo.
Usa como passaporte a palavra "novo", a título de sinonimo de quem está acima do bem e do mal.
Condena genericamente o passado, aplicando o aforisma de que "todos são farinha do mesmo saco".
Ultimamente foi sincero em declarações à imprensa e falou sobre possibilidades de apoios no segundo turno.
A pancada veio dos seus "novos" companheiros de Partido, ouriçados pelo radicalismo e desejo de apoiar Jair Bolsonaro, um político com mais de 20 anos de estrada e que elegeu três filhos para mandatos legislativos (????), com tendências totalitárias.
Leia o registro da Época, a respeito das últimas declarações de AMOEDO.
O candidato do Novo ao Palácio do Planalto, João Amoêdo, afirmou nesta quarta-feira (19) ter dificuldades em apoiar Jair Bolsonaro (PSL) ou Fernando Haddad (PT) caso os dois cheguem ao segundo turno das eleições.
Em relação a Bolsonaro, Amoêdo disse não ter visto grandes realizações em seus mandatos como deputado federal e que, além de tudo, elogiou torturador.
Candidatos do Novo a cargos de deputados reprovaram a conduta de Amoêdo por acharem que, ao criticar Bolsonaro, poderá ser associado a alguém favorável ao PT.
Aliados de Amoêdo dizem que ele precisa defender seus ideais e sua candidatura.
Se não fizer isso, os eleitores irão preterí-lo e poderão optar por candidatos a deputados de outras legendas.
As declarações dos "correligionários" de Amoedo demonstram o sectarismo da esquerda e da direita ortodoxas.
Ambas correntes põem em risco a democracia, pela intolerância.
Ou pensa como eles, ou recebe o "troco" na hora.
Quem não apoia Bolsonaro é chamado de petista.
Quem não apoia Haddad é conservador de direita.
Os extremos se opõem, porém se aproximam nos metódos usados.