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Aluno do curso de Direito em São Paulo lança, em artigo na Folha, Flávio Rocha candidato à Presidente

Postado às 03h58 | 19 Mar 2018

Na Folha de hoje, 19, KIM KATAGUIRI, aluno do Instituto de Direito Público de São Paulo, escreve artigo lançando Flávio Rocha à Presidente da República.

Leia o texto:

Há uma cobrança muito grande para que o MBL (Movimento Brasil Livre) anuncie o seu candidato à Presidência da República.

É uma cobrança justa: somos um movimento político com atuação intensa na política institucional.

Antes de falar sobre pessoas, precisamos falar sobre ideias.

O que um presidenciável deve defender para ter o apoio do MBL?

O problema mais imediato é a segurança pública. Isolados num mundo paralelo, os presidenciáveis de esquerda proferem discursos desconectados da realidade.

"Ressocialização e desencarceramento" são as palavras de ordem.

Como ressocializar bandidos quando apenas 8% dos homicídios são solucionados?

Não é possível investir em políticas públicas para criminosos que nem sequer foram identificados.

Ainda menos quando o Estado não tem controle nem sobre quem já está preso.

Todos nos lembramos do caos das rebeliões. Hoje, o maior administrador de presídios do país chama-se PCC.

Quem comandaria o programa de ressocialização? Fernandinho Beira-Mar?

Nesse assunto, quem se destaca é o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), que repudia com veemência a narrativa de que bandido é vítima da sociedade.

Suas intenções de voto representam, em boa medida, legítimo anseio popular por medidas mais enérgicas na segurança.

Sua falha é a falta de propostas concretas que alicercem seu discurso. Flávio Rocha, CEO da Riachuelo e fundador do Brasil 200, movimento que deu voz aos brasileiros que trabalham e produzem, é o contrário: junta forma e conteúdo.

Além de combater o discurso furado dos socialistas do Leblon, já apresentou um plano de segurança que conta com mudanças nas leis penais e processuais penais, privatização de presídios, ciclo completo de polícia etc.

Há, ainda, um problema mais grave em Bolsonaro: sua falta de capacidade de articulação. Ainda que tivesse boas propostas, jamais teria como aprová-las. Não há governo quando o presidente não dialoga com o Congresso. Nessas hipóteses, ou o presidente fecha o Congresso ou --o que é mais provável-- o Congresso fecha o presidente.

Nesse ponto, Flávio Rocha também sai na frente. Além de ter sido deputado por duas vezes —constituinte, inclusive—, é conhecido por ser calmo, humilde, conciliador e por honrar sua palavra.

É o casamento perfeito: capacidade administrativa e virtude política.

A segunda questão é a economia.

Precisamos cortar impostos e acabar com a burocracia.

Para isso, tem de haver corte de gastos, o que significa promover uma reforma previdenciária e salarial estruturante —que diminua as distorções entre setor público e privado—, privatizar empresas como Petrobras e Correios, fechar o BNDES e rever a intocável estabilidade do funcionalismo.

Nesse quesito, estamos mal de candidatos. Ciro, Marina, Bolsonaro... nenhum desses defende essa agenda.

O medo da pecha de "neoliberal que odeia pobres" e a vontade de ceder ao populismo superam o compromisso com o país.

Flávio Rocha defende o que é correto, ainda que isso lhe renda vaias e tomates.

Tem a capacidade que o Barão de Montesquieu, em sua obra "O Espírito das Leis", julga essencial ao bom político: a capacidade de colocar o interesse público acima de seus interesses pessoais.

Apesar de não se declarar candidato, tem tudo para ser: experiência, capacidade comprovada, ideias corretas e espírito combativo.

Por isso, tenho orgulho de afirmar: Flávio Rocha, único presidenciável que conjuga o combate ao politicamente correto com responsabilidade fiscal e propostas sérias para a segurança pública, é o candidato do Movimento Brasil Livre à Presidência da República.

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