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A indústria da aviação deve sofrer novo golpe com o avanço do "coronavirus"

Postado às 05h44 | 30 Jan 2020

A indústria global de aviação, já abalada com a crise do 737 MAX, deve sofrer um novo golpe neste ano, com o avanço do coronavírus, avaliam especialistas.  Nos últimos dez anos, o setor cresceu puxado pela demanda da China, que é o maior mercado internacional de viagens internacionais e o segundo maior mercado de aviação doméstica.

Do total de passageiros transportados no mundo em novembro de 2019, a Ásia concentrou 34,5% do tráfego, segundo dados da Iata, a associação internacional de aviação. Cerca de 450 milhões de passageiros voam de, para e dentro da China por ano, em comparação com uma década atrás, diz a entidade.

A China, sozinha, responde por cerca de 25% das vendas globais das fabricantes Airbus e Boeing.

Por isso, os especialistas avaliam que o novo vírus é a maior ameaça epidêmica para o setor desde o surto da SARS, que em seu pico, em abril de 2003, levou a uma queda de 45% na demanda de passageiros na Ásia.

Nesta semana, British Airways, United, American Airlines, entrte outras companhias, anunciaram a suspensão de voos para a China e outros destinos de risco, como Hong Kong, devido ao avanço do coronavírus.

- As companhias aéreas e os aeroportos financeiramente fortes e bem administrados são capazes de superar uma queda drástica nas viagens aéreas - disse Shukor Yusof, chefe da consultoria de aviação da Malásia Endau Analytics. - As companhias aéreas fracas e mal administradas sofrerão.

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